quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MUDANÇAS

Todos contumavam sentar-se nos mesmos lugares, até quando chega o dia em que através de uma dinâmica, deveríamos mudar de lugar, sentar-se ao lado de uma pessoa com quem não tínhamos tanto contato, promovendo assim uma mudança de hábitos que gerou desconforto em todos, sem excessão...

Atividade simples com muita significância, afinal, nos fez refletir o quanto por vezes nos acomodamos, nos sentimos propensos a continuar em nossa zona de conforto.

Ultimamente tenho acompanhado grandes conflitos que minhas crianças têm demonstrado por conta de inúmeras mudanças que as mesmas têm vivenciado e nosso papel sempre será de apresentar os aspectos positivos na vivência que se segue.

É fato haver resistência, comportamentos extremamente inadequados que repelem a nova caminhada, mas mudar é necessário, ainda mais quando consideramos fazer isto para obter melhorias em determinadas situações.

Há mudanças que ocorrem a partir do nosso planejamento, mesmo reconhecendo que poderá ocasionar conflitos, mas mudar é sempre necessário... e há momentos em que elas acontecem sem ser do nosso interesse e vontade, mas elas ocorrem, e observando todos os detalhes, é possível sim, encontrar algo benéfico nisso.

Mudar nem sempre é confortável, mas saber adequar-se, compreendendo seu objetivo naquele momento, tirando lições do que foi vivenciado e estar aberto a aprender com o novo momento é algo significativo.

Eu particularmente vivo em mudanças, vou vivendo e aprendendo!

"Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas."
(Luiz Fernando Veríssimo)

Para conseguir caminhar sem grandes conflitos é necessário promover uma mudança primeiramente em nós mesmos... 



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Esperança

Inscrição em um evento educacional confirmada! Anseio por ouvir um grande nome da minha área e por fim minha esperança de sair da palestra diferente de como entrei caiu por terra, nada me foi acrescentado...


Converso sempre com minhas crianças e há um tempo o tema "esperança" tem sido abordado diversas vezes.


Há uma definição de  esperança "como uma expectativa de um bem que se deseja", então, a partir disto podemos então refletir sobre o que estamos desejando?


Aquilo que para um pode ser normal, para outro pode ser algo ruim, e como educadores é importante estarmos orientando nossos alunos a desejarem o que é o certo, apresentando os caminhos, as opções, refletindo sobre sofrer as consequências das escolhas e anseios errados.


Estar envolvido em algo sugere que primeiramente estamos com esperança que aquilo possa dar certo, que terá um resultado positivo e é assim que os envolvidos na esfera educacional devem se sentir, esperançosos, mesmo diante dos inúmeros desafios, problemas e entraves que ocorrem, no fim, com esmero, responsabilidade e dedicação, alcançaremos aquilo que mais desejamos: uma educação verdadeiramente significativa que vem transformar nossa sociedade para algo melhor.


Estamos plantando as sementes... de que forma? Com que motivação? 


"Não há aprendizagem sem abertura... ter uma mente aberta é ter escolhas.."




Aquele abraço a todos! Bom fim de semana!!

sábado, 2 de julho de 2011

Valeu a pena, êh, êh...

Mas não sou pescadora de ilusões... 

"Se por alguns segundos eu observar e só observar a isca e o anzol... Ainda assim estarei, pronto pra comemorar. Se eu me tornar menos faminto e curioso, curioso... O mar escuro trará o medo, lado a lado com os corais mais coloridos... Valeu a pena!" (O Rappa)

Quando lidamos com crianças, são tantos os desafios a serem vencidos, momentos de ensinar limites, de dar carinho, exortações, amor... 

Quando lidamos com os adultos, confirmo a cada dia que é muito, mas muito difícil.

Mas a vida em sí apresenta muitas situações complicadas, nossa rotina diária é pesada, trabalhosa, cheia de detalhes e surpresas que fazem com que tenhamos jogo de cintura para lidar com tudo, e nem sempre é possível.

Diante de tantos desafios e complicações que surgem a cada momento, ainda assim podemos ser surpreendidos com algo que, um dia, ao olharmos pra trás, diremos: "É... valeu a pena!"

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"Tia Suzanne, vc é a melhor professora do mundo... eu estava com muitas saudades..."

Bilhete recebido de uma criança a qual um dia foi rotulada como indisciplinada, terrível... 

"Tia Suzanne, vc me dá mais uma chance, eu peço desculpas, eu gosto muito de você..."

Bilhete de uma aluna que eu havia chamado atenção por uma conduta errada...

"Tia Suzanne, a gente sabe que nós somos bagunceiros, mas você sempre foi nossa amiga, por isso amamos você!

Pois é, ainda vale a pena, e muito a pena. 

Quando estamos envolvidos naquilo que amamos, mesmo quando as dificuldades e problemas surgem, mesmo que demore, em um momento algo surgirá, uma folhinha aparecerá naquilo que foi plantado, apresentando vida ao que está sendo a cada momento regado, regado com muita determinação, carinho, responsabilidade, respeito e amor.

Vamos sempre acreditar ser possível, pois...


SEM O FEL O MEL NUNCA SERIA TÃO DOCE!



quarta-feira, 15 de junho de 2011

VERDADE

Questionário de interesses, buscando conhecer os sonhos, os medos, as alegrias, tristezas... "não há resposta errada, só desejo a sinceridade e a verdade..."

Ao iniciar meu trabalho com minhas crianças, essa foi minha atitude, criar vínculos a ponto de que confiem em mim e falem sempre a verdade.

Triste é vermos crianças que têm buscado seguir esta orientação e convivermos com adultos, conscientes de seus atos, que mentem de forma tão natural, não se preocupando se isso irá afetar alguém.

Essa semana me surpreendi negativamente ao perceber mentiras de uma pessoa que tem influencia em seu convívio e com isso, acabou por prejudicar várias pessoas. Mentiras, infelizmente, tem sido algo corriqueiro, algumas definidas por "mentirinhas leves que não prejudicam ninguém", porém, mentira é sempre mentira, prejudicando ou "não", falar a verdade sempre é o correto. É iNaCrEdItÁvEl vermos adultos se abstendo de suas responsabilidades, inventando coisas, aumentando situações, justificando atitudes erradas culpando os outros.

Sem muitas delongas: nosso compromisso enquanto pessoas e profissionais, deverá sempre ser com a verdade, nunca "enfeitar" momentos para adornar os ouvidos de outros com mentiras "suaves", buscando aceitação, compreensão e reconhecimento por parte de outrem.

Corajoso, pra mim, é aquele que sabe assumir seus erros, ser sincero e ter uma postura madura, que compete a um adulto, ou não?... 

Como cobrar e esperar de nossos alunos e pessoas que convivemos, uma ação que não praticamos?

Compartilho um poema de Carlos Drummond de Andrade:

Verdade

A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta. Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Em contra partida, é importante considerarmos o ponto de que não devemos assumir a postura do "sou sincero" e soltar afirmações que de certa forma venham ferir as pessoas, e neste caso, enfim, em todos os casos, a prudência e sabedoria "vestem" bem, em todas as situações.

Para distrair...






A mentira, se usada várias vezes, acaba se tornando para o mentiroso, uma verdade... infelizmente...


Abraços de sempre!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Amizade

Briga na sala, implicâncias, apelidos, situação infelizmente rotineira, mas com um fator surpreendente.

Um aluno tropeça na perna de um outro que a balançava tranquilamente, e pronto, começa a briga, começa a situação toda de  "foi vc", "mas foi sem querer", "vc fez de propósito!!"

Após acalmar a situação e conversar sobre o que realmente aconteceu, sobre ouvir o outro, sobre dar um voto de confiança, escuto uma frase que nos desrespeitava.

Sentei-me perto do aluno e disse a ele que estávamos o defendendo, por termos visto seu ato sem intenção e de repente, por que daquela reação conosco? Quando temos atitudes injustas e infundadas, precisamos reconhecer onde erramos e nos desculpar...

O aluno se calou, baixou a cabeça. Chegou a hora do intervalo, o aluno continuou ali. Conversei, expliquei a situação a fim de compreender também o que se passava de fato naquele momento, com o próprio aluno.

Silêncio... por 20 minutos, o aluno permaneceu calado, até que TODOS os outros alunos vieram até ele e falavam para ele pedir desculpas, disseram que isso não era ruim, até mesmo o aluno com quem ele teve o problema relatado no início.

Incrível, vê-lo abraçando-o e dizendo: "Ei, não fica assim, eu sou teu amigo, quero brincar com vc, vamos, estamos todos lá fora, mas queremos vc lá!"

O aluno nem levantou a cabeça, imóvel, calado. "Ele é orgulhoso, sempre foi assim!" Diziam sobre ele...

Ninguém é pra sempre aquilo que faz ou diz. Não podemos aceitar, que mesmo que atitudes sejam rotineiras rotulem alguém como sendo assim, pra sempre.

São crianças, podemos ajudá-los, orientá-los, discipliná-los com vistas a correção de atitudes e promoção de reflexão dos atos, podemos fazer a diferença, sem desistir, sem desacreditar que pode ser, pode dar certo, quem sabe? Como saberemos sem tentar?

Acreditar na mudança é o primeiro passo... acreditar ser possível dentro das possibilidades nos faz ser conscientes das ações que teremos, dos recursos que usaremos, do que queremos alcançar e todo esforço e dedicação que estaremos dispensando aos objetivos traçados.

Ao perceber a atitude dos alunos com tanto carinho e atenção, com tanta solidariedade e porque não dizer, o perdoando por suas palavras injustas, ele levanta a cabeça e fala e um segundo "desculpa"...

Todos seus colegas o abraçaram, comemoraram, foi algo de fato surpreendente. O abracei também e expliquei o valor de reconhecer os erros, que ele não precisava ter ficado sem brincar, não estava sendo impedido, o fato de ficar longe dos colegas naquele momento foi por não querer reconhecer que errou, mas que acreditava que tinha aprendido algo valorozo naquele momento: o valor da amizade e do perdão.

É é sempre assim, pode custar, pode demorar, podemos nem mesmo ver mudança, mas nunca podemos desistir, nunca!


Aproveito o momento para dar uma sugestão de um filme espetacular: "Escritores da liberdade"
Há a possibilidade de assistir pelo youtube, está separado em 9 partes.

Link da primeira parte:



Abração!

Quem sabe concentrar-se numa coisa e insistir nela como único objetivo, obtém, ao fim e ao cabo, a capacidade de fazer qualquer coisa.
Mahatma Gandhi


"...não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir." Albert Einstein





domingo, 5 de junho de 2011

Nós e não só eu!

A vida é pra ser vivida e observada. Nada, de fato, passa despercebido...


As crianças em alguma fase de suas vidas se mostram egoístas, reportagens mostram que apesar de existir uma influência genética para que ela seja ou não egoista, o dia a dia da criança também auxilia no desenvolvimento da socialização.


Li um texto onde a jornalista e filósofa Lia Diskin conta a história de um antropólogo que estava estudando os usos e costumes de uma tribo indígena e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. 

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. 

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!" 

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...

UBUNTU P'RA VOCÊ!





NÓS E NÃO SÓ O "EU"

sábado, 4 de junho de 2011

Consideração

Olhar o outro, buscar conhecer, compreender, respeitar, regras de convivência válidas, significativas.

Um dia, numa sala, ao realizar uma atividade com os alunos, a educadora observa um aluno que parecia disperso, não interessado na atividade... isso não pareceu incomodar no início até que o aluno começou a bater no armário e na mesma hora, a educadora o chamou atenção, tirou seu nome da atividade e o mesmo calado, de cara feia, ficou ali no seu canto...
Passados alguns dias, conhecendo-o melhor, observando, a educadora descobre a criança linda que é este aluno, tem suas dificuldades que acabam por propiciar atitudes como aquelas vistas anteriormente, ocorreu no entanto, um pré conceito, concebido a partir de um único contato, de uma única atitude, sem ao menos buscar entender.
Mas a convivência nos reserva surpresas, que neste caso, foi maravilhosa, que aluno incrível, doce, amável, atencioso, dedicado, prestativo e sim, muito interessado naquilo que o cerca, que chama a sua atenção...

É importante estarmos atentos a todas as situações, não rotular alunos a partir de pequenas atitudes, e nem subestimá-los, devemos compreendê-los, buscar saber o que ocorre naquele momento, atos de indisciplina são gerados por diversos fatores, não ocorrem por ocorrer, há situações que fomentam tais atitudes e enquanto educadores, que visam auxiliar o aluno de forma integral, é de suma importância que estejamos atentos e dispostos a criar relações e situações sadias e significativas, para marcar positivamente nossos alunos, reconhecendo nosso ofício como educadores, buscando a cada momento, fazer a diferença em suas vidas.

Compartilho um vídeo cuja mensagem nos faz refletir sobre nunca subestimar nossas crianças, podemos achá-las frágeis, imaturas, desinteressadas, mas no momento certo, com a devida motivação, podemos nos surpreender, como a educadora se surpreendeu.

Eles merecem respeito, atenção e muita consideração!

Vídeo "Exemplo a ser seguido"

sábado, 28 de maio de 2011

Convivência

Conviver, eita ação repleta de desafios, surpresas por vezes agradáveis outras não... mas em todos os momentos, a convivência gera aprendizado.
Nada, nada passa na nossa vida despercebido, se isto será apreendido, depende do momento, depende do interesse, depende...
Depende do quanto observamos a importância, relevância, mesmo que não para o hoje, mas... amanhã vou precisar disso!
Ouvir, falar, estar perto, afastar-se, sorrir, secar lágrimas, são algumas das atitudes que temos em nossa convivência, porém, deve-se haver uma base: respeito!
No meu convívio com minhas crianças, com educadores e demais pessoas, procuro respeitá-os, como pessoas, como profissionais, como alguém que tem algo para ensinar e algo para aprender. Convívio também é troca!
As crianças são pessoas pequenas, kkkk, falta-lhes a maturidade de fazer certas escolhas, tomam atitudes impensadas, egoístas, por vezes nem tomam atitudes...alguns adultos não? rss
Na minha convivência, nessa minha nova rotina, o que mais tenho buscado é observar e conviver, convivendo  e observando, consigo às vezes, compreender o outro e desenvolver uma empatia relevante que me ajuda a não julgar, criticar por criticar, rotular, compreendo o ser humano que são, pessoas com anseios e medos, com alegrias e tristezas e eu, alguém que a cada dia mais, me esforço para não conviver por conviver, mas para fazer diferença, deixar marcas positivas, isso tudo por reconhecer o valor do meu ofício, ofício esse que é minha paixão, é meu sonho realizado!
Há desafios, há situações em que temos que engolir alguns sapos, porém há momentos em que devemos nos posicionar e assim, na base do respeito, vamos caminhando, vamos convivendo, vamos aprendendo...
Como tem sido a sua convivência no dia a dia do trabalho, no exercer de sua função? Quais marcas têm deixado?
Me preocupo e me incomodo a cada dia, para não ser uma super heroína, não sou perfeita, não faço mágicas, não tenho poderes, mas tenho boa vontade, tenho interesse, e acima de qualquer coisa, tenho consciência da minha responsabilidade enquanto educadora.

“A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ...

simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”

Mário Quintana


Abraço muito carinhoso, sempre...

sábado, 5 de março de 2011

Castigando? Ensinando... educando!

Educar é complicado, são pessoas, com desejos, pensamentos, vontade, por vezes diferente daquilo que achamos ser o certo (quando por vezes é...).

Li num livro que educar crianças teimosas é como se estivéssemos em um supermercado usando um carrinho que está com problemas na roda. Queremos ir para a direita e o carrinho "teima" em ir para a esquerda... Temos que fazer muita força para que o carrinho vá para a direção que queremos... ao final das compras, nos sentimos cansados pelo esforço, porém satisfeitos por ter conseguido chegar ao objetivo final!

Educar é mais ou menos isso, há situações que teremos que forçar, nos sentiremos cansados, mas ao fim, é certo observarmos e percebermos que valeu a pena.

Uma criança teimava em não fazer o dever de casa. Os pais a puseram de castigo, a privaram de duas coisas que a mesma gostava muito... Conversei com a criança e disse que fiquei triste por saber da situação e qual a minha surpresa ao ouvir da criança que ela não estava triste, porque ainda tinha a bicicleta e os brinquedos...

Me perguntei se ela tinha entendido que estava de castigo... se ela entendeu que estava sendo ensinada, se havia entendido que na vida, os erros trazem consequências...

Para esta criança, não houve ensinamento, não ficou claro que estava sendo castigada/ensinada por um erro, só que ficou proibida, por alguns dias, de brincar com algumas coisas...

Castigo, por castigo, de nada serve. Castigo quando é aplicado com intuito de ensinar, gera aprendizado... Há certas crianças que serão como os carrinhos do mercado, será necessário mais esforço, será cansativo, mas o objetivo será alcançado: educar para mudança de atitudes!

Lembremos sempre que a criação não será somente para o hoje, mas para o amanhã, para as situações diversas que nossos pequenos enfrentarão, então paremos e reflitamos: Eles estão no caminho da preparação ou simplesmente estudando, brincando... vivendo por viver??

Conte sempre com a ajuda do nosso Mestre dos Mestres: busque Nele a sabedoria, pois todo aquele que pede, recebe (cf  Mateus 7:7-8).

Deus nos oriente.

Experiência

O que é experiência? Saber aproveitar os momentos ocorridos na nossa vida, reconhecendo algo bom nos momentos ruins, transformando tudo em aprendizado.

Maturidade nada tem a ver com idade, o acúmulo de experiências faz com que amadurecemos e aprendamos eficientemente com as situações diversas na vida...

E quanto aos pequenos? Cabe a nós, pais, tios, professores, educadores mostrar para eles o que podemos aprender com cada situação, auxiliando a enxergar oportunidades e situações de risco.

Seremos mediadores, caminharemos lado a lado, orientando e por fim, educando.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Por ai...

Se tivermos atentos aos acontecimentos aparentemente sem muita importância, é possível verificar o quanto a orientação e educação está presente em alguns atos, palavras...

Fui ajeitar meu cabelo, dia importante chegando e me deparo com algumas questões educacionais em pleno salão, isso mesmo, num salão!!! No local havia uma instrutora ensinando às meninas sobre qual tinta usar, para que tipo de cabelo... o que me chamou atenção de primeira foram algumas alunas dispersas e a professora falando para os espelhos...

Mãos à obra, começa de fato minha observação... cada tinta tinha uma numeração, que era pra ser usada com outra numeração, com mais alguns "mls" de ox de 10, de 20... Pensei se o povo estava entendendo alguma coisa, diante de tantas vezes que elas perguntavam para a professora: qual nº mesmo???? 

Depois, observei também a conversa de uma das meninas que falava sobre sua dieta, mais precisamente sobre uma tal numeração dada aos alimentos, descrevia minuciosamente cada detalhe e eu me perguntei: gravou numeração dos alimentos, mas será que gravou a tal numeração das tintas?

Nisso já estava "voando" e lembrando de todas as vezes que me deparo com alguma dificuldade em assimilar certos conteúdos e percebo o que o que nos é interessante, há facilidade em aprender e apreender, e quando isso não é real, é importante que o professor consiga ministrar o conteúdo fazendo uma ligação com coisas do interesse e do domínio do aluno, baseando-se no que lhe é conhecido e levando até o desconhecido, trilhando assim a bela caminhada do verdadeiro aprendizado.

P.S. Usei a tinta 7.0 com 6.4... acho que é isso, rss rss...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Início

Olá queridos,


Primeiramente dou as boas vindas a todos os que irão me acompanhar nessa nova e surpreendente jornada. Pretendo compartilhar experiências assim como auxiliar educadores e pais no processo não só educacional, mas visando sempre o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes.


Este espaço é para todos aqueles que amam educação, compreendem seu valor e desejam sua excelência!


Toda honra e glória ao Mestre dos Mestres.